Em uma frase conhecida de Bill Gates, ele elenca duas regras para a automação de um processo:

“A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a automação aplicada a uma operação eficiente aumentará a eficiência. A segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumentará a ineficiência”.

A frase foi dita há alguns anos, mas em tempo.

 

Todo avanço tecnológico sempre traz novidades e modismos para o mundo do marketing e da propaganda, e ultimamente, não se anda um metro sem esbarrar no termo automação de marketing, a nova tendência de automatizar processos e rotinas de marketing, otimizando os recursos e os processos de marketing e vendas através de softwares all-in-one, que facilitam a vida dos profissionais destes setores.

 

Mas a questão maior hoje não é “você já usa a automação de marketing?”, mas sim, “você entendeu a automação de marketing?”. Em miúdos, a automação visa otimizar ou aprimorar processos já existentes, em uma cadeia de ações ou de funções, que centralizadas em um software que faça tudo sozinho, pode facilitar muito a vida de qualquer departamento ou agência. A questão é que muitos profissionais ainda não entenderam isso.

 

A automação serve principalmente para empresas que trabalham focadas em gerar leads, e para isto, geram conteúdo, para depois fazer um acompanhamento destes leads através de um CRM ou um Pipeline de vendas que tenha sempre uma ação proposta para cada etapa de um funil de vendas, além de em alguns casos, centralizar também a gestão das mídias sociais e outras ferramentas. Porém, o fato da automação ser uma tendência, faz com que diversos profissionais ingressem neste universo simplesmente contratando um software de automação de marketing, sem antes questionar seus processos, suas ações para gerarem leads ou mesmo vendas, a capacidade da sua equipe utilizar tudo que os softwares oferecem, etc. Com isso, em alguns casos, a automação só aumenta a ineficiência de um processo, colaborador ou departamento. Torna-se apenas mais uma rotina para os envolvidos se preocuparem.

 

Por isso, a regra citada por Bill Gates deve levar todos os profissionais interessados em ingressar neste mundo a não adequarem suas rotinas a um software, mas verificarem se o software realmente é adequado para otimizar suas rotinas, caso contrário, mais uma vez, Bill Gates estará certo, e possivelmente muita gente que pensa estar otimizando seus recursos está apenas aumentando sua ineficiência.